[Notícia original: EARA]
Num relatório publicado hoje, as instituições portuguesas de investigação biomédica mostram uma melhoria encorajadora da sua abertura na discussão pública sobre a utilização de animais em investigação.
- A maioria (95%) relatou a publicação de notícias sobre descobertas científicas, onde foram utilizados modelos animais.
- 84% têm uma declaração de posição sobre a investigação animal que realiza disponível no seu website – no ano passado apenas pouco mais de metade (53%) das instituições reportaram ter esta declaração.
- 78% mencionou a realização de entrevistas em colaboração com a comunicação social.
- 79% mencionou a organização de dias abertos com espaço dedicado à experimentação animal.
- “Transparency Thursday” – Inês Preguiça (iCBR) e Raquel Boia (iCBR)
- Vídeos - Caso de Estudo - Sílvia Conde (NMS), Importância da Experimentação Animal e Visita ao Biotério (iCBR)
No entanto, existem áreas que exigem ainda uma atenção especial:
- Cerca de dois terços das instituições (63%) disponibilizam imagens dos animais utilizados, o que representa aumento face ao relatório anterior (41%).
- 37% incluem nos seus websites os dados estatísticos sobre o número de animais utilizados.
- Atualmente, apenas um terço das instituições inclui os resumos não técnicos de projetos autorizados nos seus websites, deixando uma margem considerável para melhoria.
- O diretor executivo da EARA, Kirk Leech, congratulou-se com o relatório: "É muito bom ver que as instituições portuguesas estão a fazer grandes esforços para melhorar a sua comunicação com o público e para sensibilizar para a importância da investigação biomédica que utiliza os animais para a sociedade."
Ana Isabel Moura Santos, da NOVA Medical School, representante do Acordo de Transparência português, afirmou: “Este acordo levou a uma mudança de cultura nas instituições signatárias permitindo que em Portugal a Sociedade tenha já muita informação disponível. Temos cientistas mais preparados para falar sobre as suas linhas de investigação e apresentar os seus resultados de uma forma mais simples e clara para pessoas de fora do meio científico”.